Habilidades e conteúdos
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Metodologia
Investigativa atendendo o eixo Letramento e Diversidade
Contextualizar
o currículo e construir uma cultura de abertura ao novo, que absorva e
reconheça a importância da afirmação da identidade, levando em conta os
valores culturais dos estudantes e seus familiares, resgatando e construindo
o respeito aos valores positivos que emergem do confronto das diferenças,
fornecendo oportunidade de ampliar e de modificar os espaços de participação
política de grupos menos favorecidos da sociedade, operando as vias de
enfrentamento das desigualdades vividas entre os diferentes grupos humanos.“Os elementos
constitutivos da leitura e da escrita (teoria e prática) devem conjugar os
conteúdos escolares às práticas sociais, a fim de consolidar os evento do
letramento sobre a aprendizagem.” (Trecho retirado do Currículo da Educação Básica
do DF – EF09 anos)
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a)Tema gerador
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Pré-sal, através de leitura e reflexão
de texto
Pode-se
partir de uma necessidade ou interesse da comunidade ou dar significado a
partir da contextualização, ampliando a visão de mundo. Pode ocorrer a partir
da reflexão (perguntas objetivas, perguntas inferenciais) sobre um texto,
vídeo, atividade de observação (ex.: terrário, situação, maquete),...
Tem a função
de oferecer Provocação, significação e sensibilização.
Fornece possibilidade para multiplicidade
de problemas geradas por um único assunto.
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b)Situação-problema
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Qual será o foco de estudo?
Devemos
buscar uma mudança atitudinal nos alunos, para isso eles devem enfrentar situações-problemas e procurar
soluções para eles, caminhando em um ciclo investigativo. O objetivo do
ensino como investigação não é formar verdadeiros cientistas, tampouco obter
única e exclusivamente mudanças conceituais, é formar pessoas que pensem
sobre as coisas do mundo de forma não-superficial. O trabalho investigativo
com crianças deve objetivar prioritariamente que desenvolvam a observação dos
fatos da vida, começando a enxergar problemas nas coisas a seu redor,
arriscando-se a fazer previsões e formular respostas, deixando encarar as
coisas pelo senso comum, superficial e acriticamente. Deve fornecer um clima
de desafio e mistério gerando vontade de resolver, adequadas ao nível
cognitivo.
Após apresentar o problema, o professor deve promover uma nova
organização de idéias no aluno. Verdadeiros problemas desenvolvem o gosto
pelo “fazer” bem-feito, aumenta a auto-estima e sua confiança para enfrentar
e explicar fatos novos, desenvolvendo várias habilidades pelo hábito de
resolver problemas. Para isso o professor deve estar preparado para ouvir o
que eles de fato tem a dizer, para que a criança não busque simplesmente qual
a resposta correspondente à pergunta. Durante a resolução do problema
deve-se: habituar a refletir e tomar decisões, incentivar a cooperação, dar
tempo e espaço para a resolução.
Quando se faz uma pergunta, supõe-se que
gostaríamos de saber o que o outro pensa sobre o assunto, assim não podemos
ter certeza absoluta do que o outro vai responder. Todavia algumas vezes
percebemos entre aluno e professor um jogo de perguntas e respostas, onde o
professor faz a pergunta sabendo de antemão o que espera como resposta e os
alunos esforçam-se a descobrir qual a resposta esperada. Ironicamente fica
esquecida o que realmente o aluno pensa sobre o assunto.
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c)Levantamento de hipóteses
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Questionamentos que irão direcionar
para levantar as hipóteses dos alunos.
Este momento pode ser usado como
Diagnóstico, pois as discussões serão baseadas no senso comum, onde os alunos
arriscam possíveis respostas às suas dúvidas. Orientar os alunos que registrem suas
considerações. Perceber até que ponto cada aluno é capaz de fazer uma
observação da realidade sem inserir nela aspectos da sua imaginação. Realizar
oralmente a partir de discussões, desenhos,...
Inicialmente podem não ser hipóteses
embasadas, mas forneceram a matéria-prima para o professor desenvolver com os
alunos a superação da metodologia da superficialidade, chegando a hipóteses
cada vez mais rigorosas em sala de aula e fora dela.
As concepções dos alunos sobre o assunto tratado em aula orientam
sua aprendizagem, pois interferem na sua interpretação dos fatos, dos
resultados dos experimentos e daquilo que o professor diz. Suas explicações
devem ser analisadas não tanto no sentido de quanto elas são semelhantes ou
diferentes das explicações científicas mas para compreender seu pensamento. Muitas
vezes, diante de situações de conflito cognitivo, os alunos não alteram seu
conceito, adaptam a interpretação das observações ou dos resultados
experimentais às suas explicações prévias.
O conflito de idéias é o primeiro
teste às hipóteses, algumas hipóteses serão descartadas, outras tentarão
persistir mesmo estando ameaçadas. Novas perguntas serão feitas e novas
hipóteses formuladas... e, quando isso ocorrer, as crianças estarão
construindo o conhecimento.
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d) Investigação
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Quais estratégias
de investigação o professor irá sugerir que os alunos usem. Lembrando que o
professor deve orientar previamente sobre cada procedimento a ser utilizado.
A aprendizagem se dá
pela intensa atividade mental do aluno, fazendo relações e atribuindo significado,
estabelecendo relações entre os fatos, comparando e julgando, a partir das
intervenções realizadas pelo professor. O professor deve fomentar a
utilização de outros sentidos, além da visão, incentivando que os alunos
pensem modos de investigá-la.
Para aproximar as construções dos
alunos às das concepções científicas, buscar sensibilizar os alunos para a
existência de explicações diferentes das suas, por meio de pesquisas,
observações. O professor deve mostrar aos alunos que algumas explicações
possuem mais coerência (suas
premissas e seus pressupostos devem ser sempre adequados para explicar a
realidade) e consistência (pode
ser aplicada em contextos e situações distintas do dia-a-dia, porém
“cientificamente equivalente”). Para tanto o aluno deve estar consciente das
suas explicações para os fenômenos, para perceber as contradições. Este
contraste deve favorecer um conflito cognitivo, contribuindo para que sintam
necessidade de modificar tais idéias, devido perceber os pontos falhos de suas
concepções, isto é, verificar que alguns desses conhecimentos prévios (hipótese
inicial)não explicam parte da realidade (falta coerência) ou que só são
válidos em uma dada situação, e não para outras equivalentes (falta
consistência).
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e) Validação (conclusão)
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Estratégias para
que o aluno, a partir do confronto de suas hipóteses com as investigações
realizadas, conclua validando ou não as ideias levantadas.
Neste momento o aluno já usou as
observações e pesquisas (teorias), para validar ou não a hipótese, por meio
do confronto de idéias.
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Possibilitar um momento de
auto-avaliação por parte do aluno do processo seguido.
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f) Divulgação
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Como serão socializadas as descobertas.
Momento de valorização das descobertas dos alunos.
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g) Novas indagações
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Momento para perceber a possibilidade
de desenvolver outros conteúdos e habilidades.
Estar
atento aos interesses do aluno e/ou outros conteúdos a serem trabalhados que
podem ser elencados a partir do tema gerador ou surgidas durante as
investigações.
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AVALIAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Tradicionalmente, a avaliação restringe-se à
verificação da aquisição de conceitos pelos alunos, mediante questionários.
Todavia, o fato dos alunos responderem de acordo com o texto, não significa que
tenham compreendido o conceito em questão.
A avaliação pode ser efetivamente realizada ao se solicitar ao aluno que
interprete situações determinadas. É necessário que a proposta de interpretação
ocorra em suficiente número de vezes para que o professor possa detectar se os
alunos são capazes de realizar observações, questionamentos, saibam rever,
aplicar, testar e modificar suas hipóteses e explicações, ou seja, organizem
informações sobre temas específicos com conceitos científicos.
Métodos de avaliação
- Formular problemas para
verificar se os alunos compreenderam o que foi abordado na unidade didática,
avaliando o aprendizado tendo em mente uma situação, o desenvolvimento e a
resposta do aluno.
- Realizar uma aula de discussão
para sistematizar o conhecimento adquirido;
- Escrever
um relatório sobre o trabalho
realizado;
Promover estratégias que respondam as seguintes questões:
- Que concepções dos alunos permaneceram sobre o assunto?
- O aluno é capaz de perceber a importância do conhecimento
na sua vida?
- De que
ajuda cada aluno precisa para continuar avançando?
Fundamentação teórica
— Brasil.Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais / Secretaria
de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
— Currículo da Educação Básica do
Ensino Fundamental – Ensino Fundamental – Séries Anos Iniciais – GDF – Secretaria de Educação Básica.
— Didática de Ciências, O ensino-aprendizagem
como investigação. Coleção Conteúdo e Metodologia – Ciências. Maria Cristina da
Cunha Campos e Rogério Gonçalves Nigro.
Sugestão
de auto-avaliação para trabalho em grupo
Didática de Ciências, O ensino-aprendizagem como
investigação. Coleção Conteúdo e Metodologia – Ciências. Maria Cristina da C.
Campos e Rogério G. Nigro.pag. 175.
1.
Quando estou em
um grupo de companheiros e amigos, sempre tento que façam o que quero.
2.
Falar em grupo
não serve para nada, porque ninguém dá bola.
3.
Quando estou em
grupo, tento convencer os outros quando acho que eles estão errados.
4. É
importante escutar os outros quando fazemos coisas em grupo.
5. Não
gosto de fazer trabalhos em grupo porque nunca entro em acordo com os meus
companheiros.
6. Se estou em grupo e os outros querem que eu faça
algo, eu respeito a decisão do grupo.
7. Quando se decide algo em grupo, levo em
consideração a decisão dele, mesmo que não esteja de acordo.
8. Quando trabalho em grupo, eu mesmo prefiro
estabelecer as regras.
9. Só trabalho em grupo quando o professor obriga.
10. Quando estou em um grupo e alguém me diz algo de
que não gosto, fico agressivo.
11. Quando estou discutindo em grupo, espero os
outros terminarem o que estão dizendo para eu, então, falar.
12. Quando estou em um grupo, não fico calado e digo
aquilo que penso.
13. Quando estou em um grupo, tento falar com os
outros para entrarmos em acordo.
14. Os grupos funcionam melhor quando todos
concordam com as normas.
15. Gosto de cooperar com meus companheiros de
grupo.
16. É mais agradável trabalhar em grupo.
17. Fazer coisas em grupo é uma chateação. Prefiro
trabalhar sozinho.
18. É uma perda de tempo ter de escutar os outros
quando estou em grupo.
19. Defendo as coisas que o meu grupo diz, mesmo que
não esteja de acordo.
20. Quando estou em um grupo, me aborrece escutar o
que os outros dizem.
21. É melhor trabalhar em grupo, pois se aprende
mais.
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Eaai blz??voltei,vir visita denovo,como eu gosto de comentar vamos la...Li esse post umas 4,5 vez,o blog é bom demais,precisar nem falar nada,alguns amigos me recomendaram,Dizem que existe Rastreador de celular. Achei este link http://www.rastreador1.com/rastreador_de_celular_rastreador_gps_autotracker.php na net e gostaria de saber se alguém pode me dar referência?
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